terça-feira, 23 de junho de 2015

Castigos.

O castigo não existe para ser prazeroso, ele existe para corrigir. 
Cometer erros é normal ainda mais quando buscamos incansavelmente atender a todas necessidades do Top. 
O problema não são os erros mas sim sua constância. Cometer o mesmo erro várias vezes demonstra falta de interesse e dedicação. 
Por isso que é importante ter em mente que ao cometer um erro o castigo não vai ser agradável e você precisa aceitá-lo e confiar no seu Top. 
Claro que nem preciso mencionar que BDSM não é para qualquer um e que se você decidiu ser sub de alguém é por que existiu a confiança e a vontade de servir aquela pessoa. 
Nesse caso é necessário entender que ele tem o poder de castiga-la da maneira que achar necessário. Faz parte da Ds, faz parte da rotina da sub em tentar ser melhor para agradar e satisfazer seu Dom/Dono. 
Existem vários tipos de castigo, o Top vai avaliar sua sub, entender o que ela não gosta e claro respeitando seus limites ele vai aplicar o castigo que pode ser ou não físico.

Castigo fisico: Muitas subs são masoquistas, não todas mas a grande maioria. Para aquelas que não são ou que tem um masoquismo leve um simples spanking pode ser um castigo terrível. 
Existem aquelas que curtem dor apenas com estimulação sexual, nesse caso basta o castigo ser aplicado sem nenhum preparo (estimulo, brincadeiras, contato com o Top ou com qualquer outro meio de se excitar sexualmente). 
Para as masoquistas hard o castigo físico pode não se a melhor opção. Mas vamos combinar que sempre existe uma maneira mais dolorosa e difícil de apanhar. 

Castigo emocional/psicológico: Particularmente prefiro o castigo físico, não sei lidar com torturas psicológicas e obviamente é o castigo preferido do meu Dono.
Pode ser usado privações, como ficar sem assistir a série preferida ou ficar uma semana sem gozar. 
A sub pode ser humilhada na frente de outras pessoas. Fazer uma postagem publica se retratando, por exemplo. 
Ou o Top pode simplesmente ignorar sua posse. Para mim esse é o extremo, é o castigo que mais temo. 
 
Independente de qual castigo o Top vai escolher e de como ele vai ser aplicado a sua finalidade é de corrigir a postura da bottom. 

O castigo é usado também no treinamento/adestramento da sub e muito importante para condicionar a bottom e corrigi-la tornando sua postura e comportamento adequados ao Top. 

Tentar evitar ser castigada é um indicio de que a bottom está mais dedicado ao relacionamento, mas é impossível não errar nunca. O importante é estar preparada para o castigo aceitando e entendendo que aquilo foi a escolha do Top e que ele com certeza sabe o que faz. Afinal de contas um relacionamento BDSM tem que ter com base a confiança. 

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Irmãs de coleira.



Esse assunto é polêmico e para muitas bottoms motivo de desespero.
Eu sinceramente não gosto desse termo. Irmã para mim é algo que vai além de imposição é necessário que exista cumplicidade, carinho e vários outros fatores para que eu possa considerar uma pessoa como irmã.
O fato do meu Top ter outra sub não transforma ela automaticamente em minha irmã, até que exista uma ligação entre nós ela só vai ser sub do meu Dono. Nada além disso!
Isso não significa que eu sou contra, ou que eu não aceite. Apenas não gosto de forçar situações, tudo que acontece naturalmente tem mais chances de dar certo no futuro.
Hoje eu tenho uma visão um pouco mais madura sobre esse assunto, mas por que tenho um Dono que me passa confiança. Já fui muito ciumenta por que eu tinha a obrigação de aprender a lidar com o meu ciumes, o que algumas pessoas não entendem é que existem sentimentos que são difíceis de controlar.
As vezes a minha insegurança bate, as vezes começo a ter medo de coisas bobas e sempre desabafo com o meu Dono, ele faz com que eu me sinta melhor e esse apoio e segurança é tudo o que eu preciso para entender e seguir em frente.
Eu sou bissexual e me relacionar com a sub do meu Dono é uma possibilidade mas não uma regra.
Não quero encarar isso como uma obrigação, como eu disse relacionamentos precisam ser espontâneos.
Encaro mais uma sub em nossa casa como algo bom, eu não sou perfeita nem sempre vou conseguir suprir todas as necessidades do meu Dono. Outra pessoa vai me ajudar nessa tarefa e o meu Dono vai se sentir mais completo e realizado e isso com certeza é motivo de felicidade para mim!
Acho que o segredo para encarar de maneira positiva essa novidade é a base do seu relacionamento, uma relação que é forte e estruturada não vai desmoronar por qualquer motivo.
Eu tenho uma relação transparente com o meu Dono, somos extremamente sinceros um com o outro. Ele me conhece de uma maneira que ninguém nunca vai conhecer. E baseado nessa relação e nessa confiança mutua que temos um no outro, só posso dizer que sinto a necessidade de tentar realizar todos os seus desejos e fantasias.
Tenho consciência que devo ajudar as novas subs, por que eu conheço bem o meu Dono. Sei o que ele gosta e sei exatamente o que ele deseja. E eu devo passar esse conhecimento para quem chegar... Quero que essa pessoa seja capaz de servir o meu Dono tão bem quanto eu.
Não é e nunca deve ser uma competição. Devemos nos unir e juntas conseguirmos servir o nosso Dono da melhor maneira possível, digno de sua grandeza.
E tudo o que eu relatei não é impossível desde que o Top saiba administrar, desde que exista um relação sólida baseada no respeito e na confiança.
Entendo que muitas bottoms não aceitem e jamais aceitariam. Pode ser uma questão de opinião e eu sei que isso não vai mudar não importa o quanto foda o Top seja.
Mas eu sei que muitas sentem o desejo e a vontade de aceitar mais uma sub em sua relação, o problema é o medo, a insegurança entre várias outras coisas. E isso cabe ao Top, exigências sem apoio não tem fundamento.
Ter uma irmã, uma prima, uma colega de casa ou uma conhecida de sessão rs... Nem sempre é algo ruim. Vai depender da base da sua relação e da sua união com o Top.




terça-feira, 2 de junho de 2015

Término de relacionamento.

O fim de qualquer relacionamento é doloroso. Dificilmente conseguimos lidar com o sentimento de perda.
E se é difícil em uma relação baunilha, imagine em uma relação BDSM onde tudo se intensifica.
Quando nos submetemos a alguém abrimos mão de muitas coisas, a vida nunca mais vai ser a mesma. Eu não vou mais tomar todas as decisões sozinhas e em alguns casos não vou decidir mais nada.
E essa entrega que dificulta seguir em frente após o fim.
Para muitas pessoas a simples tarefa de escolher uma roupa sozinha é algo extremamente complicado.
Nada mais faz sentido, não ter que pedir permissão dá a sensação de abandono e de solidão, não cumprir tarefas dá a sensação de impotência.
Algumas pessoas eu admiro pois conseguem superar esse momento com mais facilidade, mas para outras fica aquele "vazio" por um bom tempo.
A sensação de que você poderia ter feito mais, o medo de não conseguir seguir em frente. Por que tudo deixa de fazer sentido, viver não tem mais a mesma graça.
Parece exagerado mas infelizmente não é... Ter um Dono é ter alguém para te guiar, te ajudar e te proteger. Perder isso é como ter que reaprender a andar, a falar, a viver.
E nem todo mundo está preparado para recomeços, por que recomeçar mesmo que seja a opção mais lógica é sempre a mais difícil.
Acredito que o Top ainda tenha responsabilidades mesmo após o término. Ele precisa estar ali para ajudar no que for preciso, claro que se a relação realmente acabou ele deve deixar isso claro, mas não ir embora de vez. Não dá para ele simplesmente jogar tudo para o alto e achar que a escrava tem que se virar sozinha para superar. É responsabilidade dele também.
Os dois lados sofrem, mas acredito que a dor maior seja da parte que se submete.
Por que você só consegue lembrar do inicio e de como foi dificil, você precisou aprender a ser controlada  a deixar de lado todos os seus desejos, você teve que fazer escolhas difíceis, perder pessoas que você amava e teve que aprender a ser da maneira que o seu Top desejava.
E quando tudo acaba, só fica a sensação de que todo esse esforço foi em vão...
É preciso ter serenidade para seguir em frente e a clareza para entender que tudo passa e que nenhum luto deve durar para sempre!

domingo, 31 de maio de 2015

TPE

"TPE (Total Power Exchange): define as relações onde a hierarquia e exercício do poder é total. A bottom abdica de qualquer vontade ou poder de fazer escolhas em todas as esferas de sua vida. É comum nos relacionamentos Mestre/escrava e, normalmente, não há limites,contrato ou mesmo safeword. É o regime mais extremo da D/s. Normalmente tal regime apenas se consolida após anos de relacionamento e confiança mútua inabalável." 

Trecho retirado do site:

http://www.dungeondraconiana.com/#!tipos-de-relacionamentos-ds/c17r4

TPE é uma das tríades que envolve uma relação D/s. E sinceramente para mim é algo complexo e assustador.

Entendo que ao falarmos de entrega total e absoluta estamos nos referindo deixar de lado todos os desejos e vontades, entregando nas mãos do Top todo o poder de decisão. 
Estamos falando de confiança extrema e absoluta, por que não vamos ter safe e nem um contrato. Não vamos negociar uma sessão e nem discutir sobre uma ordem, não vamos ter nenhum limite que não será testado.
Claro que eu não vou ter uma relação assim com uma pessoa que eu não confie plenamente.
Meus desejos, minhas vontades e meus limites sempre irão existir e é preciso uma confiança absurda no Top para que ele perceba e respeite isso. 
Eu já ouvi relatos de casais que vivem o TPE, mas tenho muitas duvidas. Eu sou uma pessoa cética e só acreditaria na possibilidade de realmente existir uma relação assim se eu passasse por isso e não acredito estar preparada (ainda) para viver uma relação tão extrema. 
É preciso existir uma seriedade muito grande e uma vontade muito absurda de viver o BDSM. Sem justificativas, sem usar o BDSM e o controle para suprir desejos mesquinhos e egoístas.
Precisa existir de ambas as partes a dedicação, a vontade de ser melhor, os dois devem estar dispostos a ouvir e entender, compartilhando do mesmo desejo e objetivo. 
É um grande desafio para a submissa mas também é para o Top. Por que ele precisa conquistar isso e é preciso mais que a hierarquia imposta para definir uma relação assim.
É necessário uma ligação natural entre os dois, uma conexão, uma verdadeira simbiose. 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Reflexões

Quando conheci o BDSM não podia imaginar como essa experiência seria intensa e única na minha vida. Sempre busquei por relacionamentos que não fossem superficiais, cansei de não poder ser quem eu era e buscava por alguém que entendesse isso. 
No fundo eu não acreditava que poderia encontrar essa pessoa e nem que seria possível viver com o melhor dos dois mundos: O baunilha e o BDSM.
Nunca pensei em anular um para viver o outro e sempre desejei viver os dois com a mesma pessoa. 
Tive um sorte incrível conheci alguém que me proporcionou tudo isso e muito mais.
Conheci alguém que mesmo tendo motivos, nunca desistiu de mim. 
Quando nos conhecemos tudo aconteceu rápido demais, foi intenso, foi maravilhoso... Quase ficamos "cegos" por que estávamos diante de uma possibilidade real de vivermos nossos sonhos. 
Acabamos ignorando muitas coisas e entramos de cabeça em uma relação difícil. 
Por que viver uma relação D/s 24/7 não é uma tarefa fácil, mas não pensamos nas consequências e começamos a lidar com os problemas que essa atitude impulsiva causou. 
Eu tinha uma ideia de submissão, aquela dos contos e de relatos. Por que você sempre lê em todos os blogs de como a vida de uma submissa é maravilhosa, mas quem vive isso no real sabe que não é simples e nem fácil. 
As cobranças diárias, as tarefas, as crises existenciais, problemas pessoais, a falta de liberdade, a saudade da minha família, a mudança brusca de vida... Tudo isso influenciou e me prejudicou nessa nova vida. 
Eu demorei até me desligar completamente do passado, eu tive que sofrer muito para conseguir, quase perdi o meu Dono algumas vezes e a cada possibilidade de perder quem eu tanto amava,eu entrava em desespero. Mas toda vez que eu enfrentava uma crise eu sempre voltava mais forte, mais confiante, disposta a ser melhor, disposta a crescer e a poder ser uma boa submissa. 
Eu tinha uma grande dificuldade em confiar, não conseguia entender muitas vezes quais eram os objetivos do meu Dono e isso me prejudicava, eu não conseguia ver que tudo o que ele fazia tinha um propósito e que eu deveria aprender a confiar nele. 
Hoje, olhando para trás e refletindo eu só tenho a agradecer!
Eu me vejo evoluindo e não estacionada, vejo um sentido na minha vida, eu vejo um motivo para viver. 
Ainda preciso melhorar muito, meu Dono merece isso de mim... Ele merece todo o meu esforço e que seu seja melhor. 
Hoje eu vejo o que é realmente ser uma submissa, hoje eu consigo entender o tipo de relação que o meu Dono deseja! 
E diante de tudo isso eu só tenho a agradecer, nunca achei que eu merecesse tanto mas o meu Dono me escolheu e eu tenho que honrar isso. Sei que muitas coisas só começaram a fazer sentido agora. Mas tenho plena consciência do que preciso fazer!

Obrigada Mestre! 




 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Por que ser submissa?

Quais são as motivações de uma submissa? O que leva alguém abrir mão do seu direito de escolha e do seu poder de decisão? Por que se submeter a alguém?

Para mim, existe uma linha tênue que separa o BDSM de relações abusivas.
Uma pessoa dentro de uma relação baunilha que mantém uma relação por apego, por paixão e por amor, acaba fazendo tudo da maneira que o seu abusador deseja, e ela tem como motivação na maioria das vezes o sentimento.
Em uma relação de Dominação e submissão eu acredito que o sentimento seja o x da questão. Mas não pode nunca ser o único motivo.
O fetiche é a o que caracteriza as interações BDSM. Não existe entrega absoluta, escravidão ou masoquismo hard se isso não for o fetiche de todos os envolvidos. Ninguém se entrega por completo APENAS por amor.
Já presenciei pessoas tentando viver o BDSM por amor ao seu parceiro, para satisfazer suas vontades e desejos. Mas relações assim não tem futuro, não com o BDSM. Por um momento pode ser legal a ideia de satisfazer o seu parceiro, mas é impossível sustentar por muito tempo algo que você faz apenas para agradar.
Se existe o desejo, o fetiche e a vontade de se submeter, é um bom começo, mas não significa muita coisa sem a prática. Por que na teoria é tudo maravilhoso, mas ser submissa não é para todo mundo.
Quando eu falo que a submissão tem que ser um fetiche, eu não digo que a submissa tem que gostar de todas as práticas. Claro que todos nós temos limites, e cabe ao Top entender e respeitar isso. Mas eu não falo apenas de limites. Nem todo mundo está disposto a abrir mão da sua liberdade e de fazer coisas que não gosta; E isso pode acontecer se for a vontade do Top.
É nessas horas que muita gente se confunde, eu inclusive já refleti muito sobre isso:
Mas, espera ai. Se a submissão é um fetiche e eu devo sentir prazer com ela. por que então, eu devo fazer coisas que eu não gosto?
Por que isso é ser submissa! Eu não consigo ver submissão em relações que a "submissa" faz apenas o que quer. Isso não é se submeter. E eu não falo de limites. Falo de coisas perfeitamente possíveis.
Eu sempre uso o por que da minha negativa para entender se eu estou negando por ser um limite ou por qualquer outro motivo irrelevante.
Sempre que eu percebo que não quero fazer por birra, por comodismo, por frescura, ou qualquer coisa do tipo. Eu sei que estou negando algo que eu poderia perfeitamente fazer, e se eu posso fazer eu devo obedecer! Por que submissão é isso...
Agora se for um limite meu, se aquilo vai me prejudicar de alguma maneira, ainda assim eu devo confiar no meu Dono. Mas eu tenho a liberdade de falar como estou me sentindo em relação aquilo e esperar.
Claro que se for uma relação virtual ou se a pessoa conhece o Dono tem um mês, não dá para confiar muito em seu julgamento.
Eu me refiro a relações sólidas em que existe confiança mutua. Eu não entregaria minha vida para alguém que eu não confiasse. É questão de lógica...
Uma amiga minha uma vez me disse que admira quem seja realmente submissa. Não é fácil, não é simples e nem sempre é prazeroso...
Mas apesar de toda a dificuldade, eu não trocaria o que eu vivo por nada. Eu não saberia viver de outra maneira, por que eu amo o BDSM, por que eu amo ser submissa, e o mais importante, por que eu amo o meu Dono. Depois de muito tempo, cheguei a seguinte conclusão:
"Ser submissa é aceitar que nem tudo vai ser da maneira que eu quero, que nem tudo vai me dar prazer, que nem sempre eu vou ser recompensada. Ser submissa pra mim, é me doar sem esperar, é amar meu Dono mais do que qualquer outra coisa, e confiar... Confiar sempre em suas decisões!"
 E por mais que tudo isso pareça clichê ou utópico demais, é assim que eu penso e me sinto.

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terça-feira, 19 de maio de 2015

Como tudo começou...

Conheci o meu Dono em um grupo de BDSM.
Me senti atraída pelo seu modo de escrever e sua inteligência. Sim, eu tenho fetiche por isso...
Eu o abordei e começamos a conversar, me interessei logo de cara e surpreendentemente ele também gostou de mim.
Mas existiam alguns problemas que me impediam de começar uma relação com ele. Um deles era a falta de fé. Eu já tinha conhecido muitas outras pessoas no BDSM, me relacionado com algumas, virtualmente e pessoalmente. Eu nunca pensei que um dia eu encontraria pela internet alguém como ele.
Depois de muita conversa, eu resolvi sair de São Paulo e ir para o Rio de Janeiro.
Durante toda a viagem eu só pensava na loucura que eu estava fazendo... Sinceramente, sair de um estado para outro apenas para conhecer alguém, sem muito dinheiro e contando com a sorte, não é muito inteligente,
Cheguei na rodoviária e assim que eu o vi meu coração parou por alguns segundos... Eu estava muito ansiosa e não sabia o que esperar daquele encontro,
Pegamos um táxi e passamos em um bar antes de irmos para sua casa. A conversa fluiu, ele era divertido, mas eu tremia o tempo todo. Não parava de pensar em como eu era maluca por estar ali.
Fomos para sua casa, e foi tudo perfeito. Tinha sintonia, química, e com ele eu sentia vontade de ir além...
Fiquei dois dias e voltei para São Paulo. Mas eu sabia que iria rolar novamente e aconteceu outras vezes.
Quando eu fui perceber, estava eu, em São Paulo fazendo as malas para morar com ele.
Deixando para trás família, amigos, emprego e antigos relacionamentos. Eu estava apaixonada, e tudo o que eu queria era poder viver ao lado dele, ao lado do meu Dono.
Começamos então a viver uma relação de Dominação e submissão 24 horas por dia e sete dias da semana.
Tudo o que eu posso dizer, é que esse foi e ainda é, o maior desafio da minha vida.
Que ser submissa de sessão, ou ver o Dono uma vez por mês é mole.
Mas só quem convive diariamente com o seu Dono que também é seu marido, entende os desafios de uma relação assim...